Olá, clubizers!
Chegamos a mais um mês, e hora de mais uma leitura. E fui bacana de novo, pois a escolha é mais um livro curtinho, maravilhoso, que eu particularmente sei que vou adorar pois é uma autora que gosto muito: Os perigos de fumar na cama, de Mariana Enriquez (Intrínseca, tradução de Elisa Menezes).
Bora conhecer mais?
Por que escolhi esse livro?
Porque eu AMO Mariana Enriquez, e esse é o novo livro de contos dela. Mariana trabalha muito bem o terror na literatura, como pude ver em Nossa parte de noite, romanção dela que está entre os meus livros favoritos da vida. Seu primeiro livro de contos publicado aqui, As coisas que perdemos no fogo, conquistou bastante leitores, mas eu não li ainda. Aí quando saiu Os perigos de fumar na cama eu já corri pra comprar. E nada melhor do que trazer aqui pro Clubize para conhecerem a autora.
Sobre o que ele é?
Da sinopse:
Uma menina descobre ossos no quintal, e não são de um animal. Uma cena bucólica de verão, garotas se banhando no lago de uma pedreira, transforma-se num inferno motivado por ciúme e inveja. Um homem marginalizado semeia desgraças em um bairro rico após ser maltratado. Barcelona se transforma em um cenário perturbador, marcado pela culpa e do qual é impossível escapar. Uma presença fantasmagórica busca um sacrifício em um balneário. Uma garota que tem fetiche por homens com doenças cardíacas. Uma estrela do rock vítima de uma morte horrível é homenageada por fãs de um jeito inimaginável. Um sujeito que filma clandestinamente casais transando e mulheres de salto alto andando pelas ruas recebe uma proposta que mudará sua vida.
Neste aclamado livro de contos, Mariana Enriquez reúne doze histórias fantásticas, lançando mão de um amplo repertório de recursos narrativos inspirados nos clássicos do terror: fantasmas, bruxas, brincadeiras com espíritos, visões e mortos que voltam à vida. Mas, muito além de apenas revisitá-los, ela renova o gênero pelo qual ficou conhecida, demonstrando mais uma vez a força de sua voz radicalmente contemporânea. Suas histórias mergulham no sinistro que espreita o cotidiano, exibem um erotismo obscuro e tecem imagens poderosas cuja marca é inegável.
Quem gostou de As coisas que perdemos no fogo e Nossa parte de noite tem agora a oportunidade de adentrar mais uma vez a mente fantástica dessa autora, que se conecta com mestres da literatura como Shirley Jackson, Thomas Ligotti e Julio Cortázar. Mariana Enriquez perscruta os abismos mais sombrios da alma humana, as correntes ocultas da sexualidade e da obsessão.
Quem é Mariana Enriquez?
Mariana nasceu em Buenos Aires em 1973, é escritora, jornalista e faz parte de uma nova geração de autores argentinos conhecida como “nova narrativa argentina". Teve contos publicados nas revistas Granta, Electric Literature, Asymptote, McSweeney's, Virginia Quarterly Review e The New Yorker. É uma das principais autoras de terror da atualidade, juntando o horror com a qualidade literária de sua escrita.
Entre seus livros estão As coisas que perdemos no fogo, Nossa parte de noite, com que ganhou o Prêmio Herralde, e Este é o mar. Além dos contos e do romance, escreveu uma biografia sobre a autora Silvina Ocampo, A irmã menor: um retrato de Silvina Ocampo.
Por que você vai gostar de ler?
Apesar de eu não ler muito terror, eu sou fascinada por histórias paranormais e assustadoras. Eu adoro, por mais cética que seja, e acho que sinto lá no fundo que eu queria que fosse real. Eu sou grande consumidora de vídeos do YouTube sobre fantasmas, ETs e afins, e adoro ouvir relatos dessas coisas. E nesses contos sinto que encontraremos essa vibe: histórias assustadoras muito bem contadas, que realmente te deixam apreensiva, curiosa, querendo mais.
Onde garantir o seu exemplar?
Como sempre, temos aqui o link da Amazon para quem só pode comprar lá, que me dá uma comissão marota. Você vai dar dinheiro pro Jeff Bezos? Vai. Mas também vai dar pra mim — bem menos do que pro Jeff, mas melhor do que nada, né?
É isso! Espero que tenham gostado da escolha, e boa leitura!
Estou lendo e 0 arrependimentos até agora. São histórias que ficam na cabeça da gente fermentando por muitos dias.