Olá, Clubizers!
Nossa leitura de maio vai ser o livro Elizabeth Finch, do Julian Barnes, que é um dos meus autores favoritos da vida.
Vem conhecer!
Por que escolhi esse livro?
Eu na verdade estava pensando em reler O sentido de um fim, que é um dos meus livros favoritos. Mas aí lembrei que tinha um inédito dele aqui na minha estante e pensei: por que não?
Então resgatei ele e aqui temos Elizabeth Finch, lançado pela Rocco com tradução da Léa Viveiros de Castro. O fato da trama ser sobre um aluno refazendo a imagem de sua professora e tratar de filosofia me interessou demais.
Sobre o que ele é?
Da sinopse:
Elizabeth Finch é professora de Cultura e Civilização para adultos de todas as idades. Uma mulher de presença vívida, reservada e autoritária, com caráter estoicamente singular, EF expõe ideias que desvendam antigas filosofias e exploram acontecimentos históricos decisivos que mostram como dar sentido à vida contemporânea.
Ao morrer, Finch deixa seus escritos e diários para um ex-aluno, Neil, que torna-se o historiador da professora e, a partir de uma investigação criteriosa dos mistérios de sua existência, compõe um retrato fragmentado daquela mulher enigmática que, com pontos de vista radicais, o inspirava e estimulava a todos a pensar de forma independente.
Como homenagem póstuma a EF, por quem Neil segue nutrindo um amor platônico, ele faz um estudo obsessivo de Juliano, o Apóstata, último imperador pagão de Roma e figura admirada por Finch, sobretudo por seu posicionamento desafiador ao pensamento monoteísta institucional que sempre ameaçou dividir a humanidade.
Em uma exploração lírica e instigante da dor e dos mitos coletivos da história humana, Julian Barnes nos brinda com um olhar sobre as formas nada ortodoxas que o amor pode assumir.
Elizabeth Finch é um tributo à filosofia, uma cuidadosa avaliação da história e um convite ao pensamento livre.
Quem é Julian Barnes?
Barnes nasceu em 19 de janeiro de 1946 em Leicester, Inglaterra. Após sua formatura em línguas modernas em 1968, foi lexicógrafo por três anos do Dicionário Oxford. Foi também crítico de literatura e televisão em jornais de renome.
Surgiu na literatura nos anos 1980 e é autor de mais de 20 livros, entre romances e ensaios. Ganhou o Man Booker Prize em 2011 com O sentido de um fim, que é esse livro que amo. Outro dele que me arrancou lágrimas imensas foi Altos voos e quedas livres, onde explora o luto pela morte da sua esposa. Forte demais.
Por que você vai gostar de ler?
Eu sou fã de histórias que trazem esse tipo de personagem misteriosa, que temos que investigar para saber quem é essa pessoa. Quando li a sinopse, remeti logo à O mundo em chamas, da Siri Hustvedt, que a premissa é a mesma — aliás, esse é um bom livro para este clube.
Sem falar que me interesso muito por histórias que se passam nesse meio acadêmico, aquela coisa “uuuuui intelectuais, conversas profundas". Fazer o que, curto mesmo. E também pela conexão certamente complexa entre aluno e professora, que envolve posição de poder, tabus etc.
Não esperem histórias felizes quando o assunto é Julian Barnes.
Onde garantir o seu exemplar?
Como sempre, aqui está o meu link da Amazon para quem quer comprar por lá. Eu ganho uma comissão marota. ;)
Mas quem puder, quiser, preferir, pode comprar na sua livraria favorita ou procurar na biblioteca local. ;)
Espero que tenham gostado da escolha e bora ler!