Livro de Julho: O crime do bom nazista, de Samir Machado de Machado
Olá, clubizers!
Como podem ver, parece que entrei numa pilha de literatura brasileira, né? Às vezes fico um tempo sem dar atenção pra nossa produção nacional, mas quando volto, é um atrás do outro. E vamos ser sinceros: nossa produção literária nos últimos anos tá boa demais.
Mas chega de papinho, vamos conhecer a leitura de julho que vai ser O crime do bom nazista, livro novo do Samir Machado de Machado.
Por que escolhi esse livro?
Eu leio o Samir desde os meus inocentes tempos de sul do Brasil. Comecei conhecendo ele através dos textos de aventura, ficção especulativa, e sempre via algo especial neles. Dele já li Quatro soldados, um romance muito legal que se passa nos tempos do Brasil colonial, e Tupinilândia, um dos meus favoritos, que envolve ditadura militar, sociedade alternativa e parque de diversões (sim).
Aí no fim de semana uma amiga me emprestou o exemplar dela de O crime do bom nazista pois interessadíssima em ler. Aí pensei: por que não no Clubize?
Sobre o que ele é?
Da sinopse:
1933. Um zepelim vindo da Alemanha deixa Pernambuco em direção ao Rio de Janeiro. Em meio a uma transformação mundial, em que o pós-guerra deu lugar a nacionalismos, autoritarismos e perseguições, o enorme lz 127 Graf Zeppelin seguia como um retrato do que havia de mais moderno na Europa. A viagem em nada devia a cruzeiros e trens de luxo, como o célebre Expresso do Oriente, e seus passageiros eram comerciantes, médicos, herdeiros. Tudo era pensado para uma clientela acostumada com o melhor. Tudo, menos um misterioso e terrível assassinato no meio da noite. Há um policial a bordo e um criminoso à solta, e todos — o médico eugenista, o crítico de arte, o comissário de bordo — são suspeitos.
Quem é Samir Machado de Machado?
Samir é escritor e editor, e conheci ele lá nos idos de 2010, 2011, na época que morava no RS. Publicou romances, contos e participou de antologias como A resistência dos vagalumes.
Além de O crime do bom nazista, é autor de Quatro soldados e Tupinilândia, já mencionados aqui, e também de Homens elegantes, Homens cordiais, Piratas à vista e escreveu Corpos secos junto com Marcelo Ferroni, Luisa Geisler e Natalia Borges Polesso.
Samir trabalha nos livros diversos gêneros, indo da aventura ao terror, e sempre resgatando momentos históricos para compor a ficção. Seu texto é muito bem humorado, cheio de referências da cultura pop e inteligentíssimo.
Por que você vai gostar de ler?
Porque o O crime do bom nazista promete ser aquela leitura gostosa que eu fazia na adolescência quando devorava livros da Agatha Christie e Arthur Conan Doyle. Eu amo esse estilo, o clássico “quem matou?", cheio de plot twists e personagens desconfiáveis.
E já conhecendo a escrita do Samir, sei que isso vai ser muito bem feito.
Onde garantir o seu exemplar?
Como sempre, tem aqui na Amazon, e comprando com o meu link eu ganho uma singela comissão.
Mas apoie sua livraria local, se você puder. É mais importante isso do que minha comissão, rs.
É isso! Espero que tenham gostado da escolha, e fica aqui o pedido de, se achar que alguém mais vai curtir esse livro ou o Clubize, compartilhe!
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